quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Fragmentos do Infinito

Antes de começar o meu diário gráfico eu deixei a primeira página em branco pois na altura não tinha ideias para a capa . Mais tarde isto veio a me ser útil . 

Agora no final do período eu precisava de uma capa para o meu portifolio e também queria uma para os meus diários . Eu procurava uma forma de refletir o que eu pensava sobre a arte , transmitir o sentimento de colapso que é a vontade que sentimos em fazer o que fazemos . 

Eu fiz isso da forma mais inusitada possível , eu pintei de algumas cores uma folha e apanhei outras folhas e pus por cima . Resultou em algo abstrato , esquisito , mas que me chamava a atenção , despertava qualquer sentimento por trás daquilo . 

Eu fiz alguns recortes e colagens , reforçei a pintura , e aqui está a temática que consegui para as minhas capas : 








O infinito é algo impossível de representar , o mais próximo que podemos chegar é a um sentimento . Neste sentimento podemos ver o quanto o universo é grande , mas só por chegar ali já nos sentimos realizados . 



O trabalho apresenta uma certa imaturidade na forma de registo , mas o resultado final é harmonizante e chamativo . Neste período ( meio que involuntariamente ) eu estudava mais o abstraccionismo e este foi um dos melhores trabalhos (originais) que eu já fiz no abstrato . 

Procurava transmitir a essência de um artista , e penso que consegui fazer isso .

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