sexta-feira, 24 de junho de 2016
quinta-feira, 23 de junho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
sábado, 18 de junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
# Série especial - Calendário 2016
Há algumas semanas atrás houve um encontro de urban sketchers da região norte em São João da Madeira . Em uma parceria com a câmara foi oferecido aos participantes do evento um calendário de 2016 . Em cada mês havia um espaço em branco para podermos criar uma ilustração .
Como eu queria testar uns marcadores novos eu resolvi trabalhar inteiramente com eles . O tema foi um pouco aleatório , mas escolhi retratos abstratos ( minha zona de conforto ) .
Sendo assim aqui vai a série dos retratos de 2016 :
domingo, 5 de junho de 2016
sábado, 4 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Semana de Poesia - " Conto estrelas em ti " - Nós e a Natureza
" Nós e a natureza " de Fernando Miguel Bernardes .
Conhecer a natureza
da qual nós fazemos parte
é um prazer com certeza
que requer engenho e arte ...
São os montes e os vales
rios e o mar tão fundo ,
os bichos , o céu , a terra
e o linguajar do mundo .
E o silêncio dos que gostam
de filosofar calmamente
sem poluição sonora
que incomoda toda a gente .
Incomodar uns e outros
é também da natureza ...
Conhecemos esses casos
não lhes encontramos beleza .
Com o tal engenho e arte
parto à procura do belo
seja flor ou pedra ou pão
tuas mãos , o teu cabelo ...
Encontro quase o que quero
neste infinito Universo .
Só que depois quero mais
não fico por este verso .
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Semana de Poesia - " Conto estrelas em ti " - O Limpa-palavras
O " Limpa-palavras " de Álvaro Magalhães
Limpo palavras .
Recolho-as à noite , por todo o lado :
a palavra bosque , a palavra casa , a palavra flor .
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado .
A palavra solidão faz-me companhia .
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas :
a palavra céu , a palavra nuvem , a palavra mar .
Algumas têm mesmo de ser lavadas ,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso .
Muitas chegam doentes ,
outras simplesmente gastas , estafadas ,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas .
A palavra pedra pesa como uma pedra .
A palavra rosa espalha o perfume no ar .
A palavra árvore tem folhas , ramos altos .
Podes descansar à sombra dela .
A palavra gato espeta as unhas no tapete .
A palavra pássaro abre as asas para voar .
A palavra coração não pára de bater .
Ouve-se a palavra canção .
A palavra vento levanta os papéis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação .
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe ,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra ,
outra vez nascidas pela minha mão :
a palavra estrela , a palavra ilha , a palavra pão .
A palavra obrigado agradece-me .
As outras não .
A palavra adeus despede-se .
As outras já lá vão , belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio :
a palavra ciúme , a palavra raiva , a palavra frio .
Vão à procura de quem as queira dizer ,
de mais palavras e de novos sentidos .
Basta estenderes a mão para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor .
Limpo palavras .
A palavra búzio , a palavra lua , a palavra palavra .
Recolho-as à noite , trato delas durante o dia .
A palavra fogão cozinha o meu jantar .
A palavra brisa refresca-me .
A palavra solidão faz-me companhia .
Limpo palavras .
Recolho-as à noite , por todo o lado :
a palavra bosque , a palavra casa , a palavra flor .
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado .
A palavra solidão faz-me companhia .
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas :
a palavra céu , a palavra nuvem , a palavra mar .
Algumas têm mesmo de ser lavadas ,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso .
Muitas chegam doentes ,
outras simplesmente gastas , estafadas ,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas .
A palavra pedra pesa como uma pedra .
A palavra rosa espalha o perfume no ar .
A palavra árvore tem folhas , ramos altos .
Podes descansar à sombra dela .
A palavra gato espeta as unhas no tapete .
A palavra pássaro abre as asas para voar .
A palavra coração não pára de bater .
Ouve-se a palavra canção .
A palavra vento levanta os papéis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação .
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe ,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra ,
outra vez nascidas pela minha mão :
a palavra estrela , a palavra ilha , a palavra pão .
A palavra obrigado agradece-me .
As outras não .
A palavra adeus despede-se .
As outras já lá vão , belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio :
a palavra ciúme , a palavra raiva , a palavra frio .
Vão à procura de quem as queira dizer ,
de mais palavras e de novos sentidos .
Basta estenderes a mão para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor .
Limpo palavras .
A palavra búzio , a palavra lua , a palavra palavra .
Recolho-as à noite , trato delas durante o dia .
A palavra fogão cozinha o meu jantar .
A palavra brisa refresca-me .
A palavra solidão faz-me companhia .
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Subscrever:
Mensagens (Atom)